O homem enquanto “criador” da ciência, tornou-se redator de sua alforria biológica e preceptor de suas verdades.
Em busca de atenuar o sofrimento do enorme número de seres humanos, que sofrem com as inúmeras afecções de seu sistema locomotor, nos embrenhamos no universo da investigação científica. Somos ante tudo: grandes observadores, e como preceito da física quântica, onde; o observador, tem poderes sobre os resultados, cuidemos de nossas observações. Pois são a semente para a colheita de muitos profissionais que a utilizarão para suas intervenções.
Tratar uma pessoa e olhar somente para o local acometido é culpar a floresta pelo fogo que a acometeu, ou sua sequidão como principal causadora. Para que um fato ocorra, vários são os fatores predisponentes.
Oscar Ustari sufrió una escalofriante lesión en el empate 1 a 1 entre Atlas y Tigres. (fuente: infobae.com) |
Tomaremos hoje como referência o joelho; articulação alvo de muitas pesquisas, técnicas. Quem sabe pelo seu alto índice de acometimento:
- Jogadores da NFL, tiveram mais de 1300 lesões na temporada de 2017, onde o joelho, com 300 acometimentos foi a maior entre as regiões do corpo. The Wall Street Journal, 2017.
- Jogadores de futebol do campeonato Brasileiro apresentaram 823 baixas médicas, sendo o joelho o segundo maior, com 131 lesões. Globo Esporte, 2018.
Examinemos o joelho como uma articulação de transição: intersecção de forças descendentes, a gravidade multiplicada por nossa massa, e forças ascendentes, da reação do contato com o solo e da força de impulso para deslocamento, ou absorção para frenagem, em planos tridimensionais.
Uma anamnese local é insubstituível para o tratamento agudo, porém para o retorno às atividades, prevenção e combate à recidiva, é imprescindível que examinemos no mínimo as articulações circunvizinhas.
E que a imensidão de nossa evolução enquanto seres vivos, nos mantenha humildemente grandes observadores.
No hay comentarios:
Publicar un comentario